O guia definitivo do capital de giro

O número de empresas vem crescendo cada vez mais em todo o mundo, muitas acabam falindo por não saberem fazer a gestão correta do negócio ou por não terem um entendimento amplo do mercado e de tudo que é necessário para uma empresa ter sucesso. Por isso, é tão importante conhecer as melhores estratégias para melhorar seu negócio e garantir que ele triunfe. Uma parte importante na hora de estruturar sua empresa é garantir o capital de giro, neste artigo vamos explicar tudo sobre isso, o que é, como utilizá-lo, sua importância, ou seja, um guia sobre capital de giro.

O que é capital de giro?

O capital de giro é um dinheiro que fica sempre circulando na empresa, como se fosse uma reserva pronta para ser usada a qualquer momento para arcar com os custos e despesas fixos e variáveis.

Ou seja, é nada mais que os recursos financeiros em estoque, os investimentos líquidos, saldo em contas bancárias, pagamentos a receber, ou qualquer outra coisa que possa ser utilizado para o pagamento de obrigações de negócios, para manutenção e funcionamento da empresa. Logo, ele é diferente do investimento fixo, que seria toda estrutura da empresa como móveis, equipamentos, máquinas, entre outros.

Importância do capital de giro –

O capital de giro tem uma importância muito grande dentro da empresa já que garante a saúde financeira do seu negócio, possibilitando, manter os estoques, oferecer vendas a prazo para seus clientes, assegurando o pagamento de fornecedores, pagamento de impostos e salários, entre outros.

Além disso, ele é essencial durante os períodos de sazonalidade, que são aqueles meses em que o volume de vendas é menor, assim, caso não seja possível vender bem em um determinado mes, o capital de giro assegura que a empresa continue estável durante esse período, possibilitando que continue funcionando normal, pagando os funcionários e contas em dia.

Ou seja, quanto maior for o capital de giro, maior será o tempo que a empresa poderá se manter em atividade, mantendo tudo funcionando e em dia, sem atrasos, para isso é preciso que seu capital de giro seja num valor que possibilite que a empresa continue por 6 meses apenas com ele. Isso traz uma boa segurança para o seu negócio.

Como calcular o capital de giro?

É fácil calcular o capital de giro da sua empresa. Primeiro você precisa saber qual o valor do seu passivo circulante (PC), que nada mais é do que todas as despesas e custos fixos do seu negócio como contas a pagar, fornecesores, salários, aluguel, entre outros. Depois será preciso saber qual é o valor do seu ativo circulante (AC) que seria todos os recursos disponíveis ou que possam ser convertidos em liquidez, como saldo em conta bancária, aplicações, valores a receber, entre outros.

Assim, tendo esses valores é mãos é simples de fazer o cálculo, você deve subtrair o passivo circulante (PC) do ativo circulante (AC), como na expressão abaixo:

CGL = AC – PC

Como usar?

O primeiro passo é identificar e cortar gastos, assim, é possível ter um melhor controle do fluxo do caixa e das finanças da empresa, proporcionando uma melhor distribuição do capital de giro. É importante lembrar que sempre que utilizar uma quantia do capital de giro, ela deve ser recolocada o quanto antes, para não perder o controle e evitar problemas financeiros.

Outra dica é sempre negociar com fornecedores e clientes para ter noção se o seu capital de giro permite a venda ou compra. Com um planejamento detalhado é possível negociar algo que fique bom para sua empresa e para os compradores e vendedores.

Caso necessário faça um empréstimo. Se sua empresa não possui mais capital de giro, uma boa alternativa é o empréstimo, assim, você terá o dinheiro em pouco tempo e poderá equilibrar sua empresa. Mas, tome cuidado, faça tudo com cautela, busque por empresas de crédito que oferecem melhores taxas e condições de pagamento e só faça um empréstimo se tiver garantias futuras de que terá como pagar.

Ter um capital de giro ajudará demais a sua empresa, além de auxiliar em momentos cruciais do seu negócio, traz estabilidade e segurança. Outro fator que o capital de giro influência é no requerimento de um empréstimo. Bancos e empresas de crédito levam em consideração o capital de giro pois ele significa que há uma menor chance de ocorrer inadimplência por parte da empresa.

Assim, é preciso ter em mente que é fundamental para qualquer tipo de negócio ter um capital de giro relativamente alto, isso permite que o seu negócio sobreviva a momentos sazonais e de maior instabilidade.

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Quero abrir uma loja virtual: o que fazer?

As lojas virtuais vem crescendo cada vez mais. Com o avanço da tecnologia, agora é possível abrir seu próprio negócio e vender seus produtos através da internet, sem precisar de um espaço físico. Isso traz diversas vantagens para seu negócio, como: praticidade, agilidade, menor custo, além de permitir atender um público maior.

Contudo, é preciso conhecer muito bem todo o processo antes de abrir sua loja virtual. Aqui você encontra dicas que vão te auxiliar no que fazer para abrir seu próprio comércio.

O primeiro passo é conhecer o mercado, entender o potencial de venda do seu produto, seu público alvo e o nicho em que pretende competir. Depois de decidir quais produtos serão vendidos e qual área de comércio utilizará, está na hora de colocar tudo em prática. Há muita burocracia em algumas partes do processo, como, por exemplo, a contabilidade, e para isso, é sempre bom contar com especialistas na área.

Modelos e lojas virtuais

Existem dois tipos de lojas virtuais de acordo com a tributação, é possível optar por abrir uma MEI (microempresa individual, que permite um faturamento de cerca de 60.000,00 por ano) ou Simples Nacional (permite um faturamento bem maior, que pode chegar  a R$ 3.600.000,00 por ano). Apesar de não ser obrigatório a presença de CNPJ para vender produtos online, é interessante aderir, assim, sua empresa poderá emitir nota fiscal, estará de acordo com as leis do país e isso transmite segurança e confiança aos seus clientes.

Criando o seu e-commerce –

1- Escolha seu domínio e servidor

Primeiro é preciso garantir o domínio do seu site, ou seja, o endereço / URL, assim, você garante a identificação da sua loja. Outro ponto extremamente importante é a escolha do servidor, que deve ser de boa qualidade e que atenda às suas necessidades. Para isso, procure saber a capacidade de armazenamento do servidor, qual o limite de tráfego, disponibilidade, suporte e preço. Tenha em mente que nem sempre o servidor mais caro será o melhor, é preciso levar em conta todas as funcionalidades do servidor e comparar o custo benefício de cada um antes de tomar uma decisão.

 

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2 – Crie a plataforma da sua loja

Está na hora de criar seu site, escolha um template que tenha a ver com a sua marca e seus produtos, algo atrativo, que seja de fácil navegação. Existem duas formas de escolher o visual do seu site, é possível utilizar templates prontos ou criar um do zero, cabe a você decidir o que combina mais com o seu negócio. Pense também sobre a funcionalidade do seu site, lembre-se que é importante que a plataforma oferece alguns recursos como dados, relatórios de venda, entre outros.

3 – Formas de pagamento

Essa é uma das partes principais de um e-commerce, procure uma plataforma que já venha equipada com ferramentos de pagamento e que ofereçam diversas formas e pagamento. Cada cliente pagará de um modo, então é possível permitir o pagamento por boleto, por cartão de crédito, à vista ou parcelado, e cartão de débito. Independente do modo, tente sempre manter tudo dentro do seu próprio site, sem redirecionar o pagamento para outro local. Além disso, é importante manter o cadastro daquele cliente, então peça alguns dados para finalização da compra, como: nome, email, telefone, endereço, cpf. Assim, você pode manter contato, enviando promoções e novidade e ao mesmo tempo terá todos os dados caso ocorra algum problema.

4- Antes de lançar o seu e-commerce

Planejamento é a chave do sucesso. Antes do lançamento do site é preciso encontrar bons fornecedores que vendam produtos de qualidade e que entreguem com agilidade. Organize seu estoque, separe os produtos por tamanho, cor, utilidade, assim será mais fácil encontrar, separar e enviar o pedido para o cliente. Outro ponto importante é pensar numa embalagem, muitas vezes esses produtos serão enviados pelo correio, assim, uma possibilidade é criar uma caixa exclusiva com a sua marca, isso irá conquistar o cliente desde o começo, além de proteger o produto e garantir sua qualidade.

Leve em conta no seu planejamento o valor do frete, muitas vezes consumidores desistem de realizar a comprar porque acham o valor do frete muito alto. Por isso, pesquise, faça cotação com transportadoras e com o correio para ter uma noção de preço e ofereça opções de frete ao seu cliente, assim, se ele precisar com urgência poderá optar por aquele que chegará mais rápido, por exemplo.

5 – Preparação

Depois de planejar tudo, criar sua plataforma, está na hora de cadastrar seus produtos. Utilize fotos de boa resolução e que mostre o produto de vários ângulos, apresente a ficha técnica e descrição do produto. Uma boa dica é deixar uma seção de comentários para que outros clientes digam o que acharam do produto.

6 – Hora do lançamento

Depois de todo o processo, organização e planejamento, chegou a tão esperada hora de lançar o site e começar as vendas. Invista em marketing e na divulgação da sua loja, utilize as redes sociais para apresentar a marca e seus produtos, faça promoções, sorteios para que as pessoas conhecem seu e-commerce e você consiga vários clientes.

Não se esqueça de manter contato com o cliente mesmo após a compra e ofereça suporte durante todo o caminho até o recebimento do produto. Assim, você fideliza seus clientes e garante uma relação com eles.

Agora que você já sabe tudo sobre como começar seu e-commerce, está na hora de colocar tudo em prática. Gostou desse artigo? Então acompanhe nossas dicas pelo blog e conheça nossos serviços. Se precisar de crédito, entre em contato com a gente pelo nosso site.